Categoria: Colaboradores
Rafael Bonavina
Rafael Bonavina é editor da Kalinka e tradutor de literatura russa. Graduou-se em Letras, com enfoque em português e russo, pela Universidade de São Paulo; durante esse período fez um ano de intercâmbio na Universidade Estatal de Moscou (MGU). Fez um mestrado sobre a influência das vanguardas soviéticas e do formalismo russo em Haroldo de Campos, dissertação defendida também na USP e financiada pelo CNPq. Atualmente desenvolve uma pesquisa sobre Os demônios, de Fiódor Mikhailovitch Dostoiévski na mesma instituição. Ficou entre os três primeiros lugares na competição internacional de traduções do russo para o português “Rússia-Lusofonia”, realizada pela Biblioteca de Literatura Estrangeira “M. I. Rudomino”. Foi selecionado a participar do programa InteRussia, pelo qual morou um mês em Moscou e estudou língua e literatura russa no Instituto Púchkin. Participou da tradução de Arquipélago Gulag (Carambaia, 2019), de Aleksandr Soljenýtsin; traduziu os Contos de fada russos (Novo Século, 2023), de Aleksandr Afanássiev; O jogador (Pé da Letra, 2023) e Gente pobre (Pé da Letra, 2023), ambos de Fiódor Dostoiévski.
Yuri Martins de Oliveira
Yuri Martins de Oliveira é mestre em Letras pela USP, na área de Literatura e Cultura Russas. Em sua dissertação, “O forno”: um estudo do narrador em primeira pessoa, traduziu e analisou a prosa do escritor soviético Evguéni Kharitónov, único a tratar de maneira central o tema da homossexualiade entre as décadas de 1960 e 1980. Realizou cursos de editoração e preparação na Universidade do Livro da Unesp e participou do programa formativo para Tradutores Literários da Casa Guilherme de Almeida. Como tradutor, possui trabalhos publicados em livros e revistas especializadas, entre eles O castelo, O nabo gigante e O bolinho, de A. Tolstói (Ciranda Cultural, 2021), “O divã de tia Sônia”, de M. Kuzmin (Revista Rus, 2021), “O bosque de Maria”, de V. Jukóvski (Revista Qorpus, 2022) e Verão de lenço vermelho, de E. Malíssova e K. Silvánova (Seguinte, 2024), best-seller russo banido do país pela censura anti-LGBT. Atua ainda como preparador de textos, tendo participado de projetos como A filha do capitão, de A. Púchkin (Principis, 2019), Breve História da União Soviética, de S. Fitzpatrick (Todavia, 2023) e Asas, de M. Kuzmin (Carambaia, 2023). Na Kalinka, preparou, entre outros, Esconde-esconde & Lembra, não vai esquecer? (2022), de F. Sologub , O bom Stálin (2023), de V. Eroféiev, Lugar nenhum e outros contos (2023), de N. Téffi, e A mala (2023), de S. Dovlátov, para o qual traduziu o posfácio de Ígor Sukhikh.
Mayumi Okuyama
Mayumi Okuyama é designer gráfica e joalheira. Vive e trabalha em São Paulo. Graduada em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo (FAU-USP), especializou-se em design gráfico e concluiu, em 2021, o Master of Arts em Jewellery and Metal Arts, na Academy of Arts University (São Francisco, EUA). Tem estúdio gráfico dedicado à identidade visual e design editorial e é uma das fundadoras do Instituto Emília, organização da sociedade civil (OSC) para formação de leitores e promoção do livro e da leitura. Em 2015 recebeu os prêmios de Design do Museu da Casa Brasileira (1º lugar) e Jabuti (2º lugar) pelo projeto gráfico do livro O Gráfico Amador – As origens da moderna tipografia brasileira, de Guilherme Cunha Lima. Em 2022, recebeu os prêmios de 1º lugar na categoria Profissional Nacional na terceira edição do FIO – Concurso de Joalheria Contemporânea, organizado pela galeria Alice Floriano, e o Autor Media Award, organizado pela Autor Magazine (Romênia).
Ígor Sukhikh
Ígor Sukhikh é crítico literário, membro da União dos Escritores Russos e professor da Universidade Estatal de São Petersburgo. Organizou antologias de autores como Anton Tchékhov, Mikhail Bulgákov e Serguei Dovlátov. É autor, entre outros, de Problemas da poética de Tchékhov (Probliémy poétiki Tchékhova. SPbGU, 2007), Serguei Dovlátov: época, lugar, destino (Serguei Dovlátov: vriemia, miesto, sudbá. Ázbuka, 2010), Tchékhov em vida: enredos para um pequeno romance (Tchékhov v jízni: siujiéty dlia nebolchogo romana. Vriémia, 2010), Literatura russa para todos (Rússkaia literatura dliá vsiekh. Klásnoie tchtienia, 2017).
Felipe Franco Munhoz
O escritor e poeta Felipe Franco Munhoz nasceu em São Paulo, em 1990. É graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Antes de publicar seu primeiro livro, Mentiras (Nós, 2016), que dialoga com a obra de Philip Roth, já havia recebido uma Bolsa Funarte de Criação Literária, em 2010, e participado das homenagens promovidas pela The Philip Roth Society, em Newark, em 2013, durante a comemoração de 80 anos do autor estadunidense. Em 2017, na Festa Literária das Periferias (Flup), com a atriz Natália Lage, apresentou “Identidades 15 minutos” (texto inspirado em “15-Minute Hamlet”, de Tom Stoppard): recorte-adaptação do seu livro seguinte, Identidades (Nós, 2018). O texto “Parêntesis” — que integra o terceiro livro do autor, Lanternas ao nirvana (Record, 2022) — foi publicado em 2020 no jornal O Estado de S. Paulo e registrado em performance audiovisual homônima — dirigido por Natália Lage, com trilha sonora original de André Mehmari, o curta-metragem foi exibido no Nepal International Film Festival, no CICA Museum (Coreia do Sul), entre outros. O Cavaleiro de Bronze e outros poemas é sua primeira tradução.
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Marina Darmaros
Marina Darmaros é jornalista, tradutora e, atualmente, pós-doutoranda pelo programa de pós-graduação LETRA da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). É doutora em Literatura e Cultura Russa também pela USP, tem mestrado em Jornalismo Internacional pela Universidade Russa da Amizade dos Povos (RUDN – Patrice Lumumba) e é bacharel em jornalismo pela Cásper Líbero. Viveu em Moscou por oito anos, onde iniciou uma série de pesquisas nos arquivos soviéticos pela Universidade Estatal de Moscou Lomonóssov (MGU) e trabalhou como correspondente e editora para meios de comunicação diversos (Rossiískaia Gazeta, Folha de S. Paulo, Globo News, Radio France Internationale etc.). Em seu doutoramento, analisou e cotejou as traduções de Jorge Amado para o russo durante o período soviético, complementando sua historiografia com documentos inéditos do período. Atualmente, seu objeto de pesquisa é uma historiografia dos Estudos da Tradução soviéticos entre os anos 1920 e 1960, com base em documentos dos arquivos soviéticos, cotejos e obras de pesquisadores contemporâneos e da época.
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Encontrar o homem no homem – Dostoiévski e o existencialismo
Valteir Vaz
Valteir Vaz é formado em Letras pelo Centro Universitário Fundação Santo André, mestre em Teoria Literária e Literatura Com-parada (USP) e doutor em Literatura e Cultura Russa (USP). É professor na área de Língua Portuguesa, Literatura, Redação e Metodologia Científica no Centro Estadual de Educação TecnológicaPaula Souza (ETEC e FATEC). É professor colaborador do programa de pós-graduação em Literatura e Cultura Russa (LETRA/USP).
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Arlete Cavaliere
Arlete Cavaliere é ensaísta, tradutora e professora titular de Teatro, Arte e Cultura Russa no curso de graduação e pós-graduação do Departamento de Letras Orientais (FFLCH) da Universidade de São Paulo. É mestre e doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada e livre-docente pela USP, com pesquisas sobre a prosa e o teatro de Gógol e a estética teatral do vanguardista Meyerhold. Entre 2002 e 2004 atuou como professora-leitora do Brasil na Universidade Estatal de Moscou Lomonóssov (MGU). Organizou com colegas docentes da USP publicações coletivas, como a revista Caderno de Literatura e Cultura Russa (Ateliê Editorial, 2004 e 2008) e os livros Tipologia do simbolismo nas culturas russa e ocidental (Humanistas, 2005) e Teatro russo: literatura e espetáculo (Ateliê Editorial, 2011). É autora de Teatro russo: percurso para um estudo da paródia e do grotesco (Humanistas, 2009). Também publicou diversas traduções, entre elas: O nariz & A terrível vingança, de Nikolai Gógol (Edusp, 1990), com o ensaio “A magia das máscaras”; O inspetor geral de Gógol/Meyerhold: um espetáculo síntese (Perspectiva, 1996), com ensaio crítico sobre a poética de Meyerhold; Ivánov, de Anton Tchékhov (Edusp, 1998, cotradutora, finalista Jabuti de tradução); Teatro completo, de Nikolai Gógol (Editora 34, 2009, também organizadora); Mistério-bufo, de Vladímir Maiakóvski (Ed. 34, 2012, com ensaio); e Dostoiévski-trip, de Vladímir Sorókin (Ed. 34, 2014, com ensaio). Escreveu o texto de apresentação de Clássicos do conto russo (Ed. 34, 2015) e participou da Nova antologia do conto russo (1792–1998) (Ed. 34, 2011, org. Bruno Barreto Gomide). É ainda organizadora e prefaciadora da Antologia do humor russo (1823–2014) (Editora 34, 2018).
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Valéri Sájin
Valéri Nikoláievitch Sájin, nascido em 1946 em Leningrado, é crítico literário, autor de livros e artigos sobre literatura e cultura russa dos séculos XVIII ao XX. Membro da União dos Escritores de São Petersburgo desde 1994. Enquanto estudava na escola da juventude operária, trabalhou, entre 1961 e 1964, como serralheiro ferramenteiro numa fábrica de equipamentos radio-técnicos. A partir de 1964 cursou a Faculdade de Língua e Literatura Russa do Instituto Pedagógico Estatal de Leningrado A. I. Herzen, finalizada em 1968. Entre 1968 e 1992 (com intervalo para o serviço militar de 1969 a 1970) foi colaborador científico do Departamento de Manuscritos da Biblioteca Pública Estatal M. E. Saltykóv-Schedrin (atual Biblioteca Nacional da Rússia). De 1998 a 2001 foi coeditor da revista Trimestre da cultura e filologia russa. É autor dos livros: Livros de verdade amarga (Moscou, ed. Kniga, 1989); Força do destino. Uma crônica documento do ano 1861 (São Petersburgo, Aleteia, 2010). Organizou as primeiras Obras completas de Daniil Kharms em seis tomos (São Petersburgo, Akademítcheskii Proiekt, 1997-2001) e várias coletâneas de suas obras; uma coletânea de poemas de B. Ch. Okudjava (série Biblioteca do Poeta, São Petersburgo, Akademítcheskii Proiekt, 2001); as Obras completas de I. S. Barkóv (série Biblioteca do Poeta, São Petersburgo, Akademítcheskii Proiekt, 2004); a coletânea das obras de L. S. Lipávski Estudo do horror (Moscou, Ad Marginem, 2005); Diário de L. V. Chapórina em dois tomos (Moscou, Nóvoie Literatúrnoie Obozriénie, 2012); e em parceria com A.L. Dmitrenko o livro Daniil Kharms pelo olhar de seus contemporâneos: Reminiscências. Diários. Cartas (São Petersburgo, Vita Nova, 2019).
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Fabiola Notari
Artista visual e pesquisadora. Doutora em Literatura e Cultura Russa no Departamento de Letras Orientais (FFLCH/USP) com a pesquisa A recepção de Serguei M. Eisenstein no Brasil e mestre em Poéticas Visuais pela Faculdade Santa Marcelina (FASM/ASM). Lecionou História da Fotografia e Fotomontagem no curso superior de Fotografia no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Coordena o Grupo de Estudos Livros de artista, livros-objetos: entre vestígios e apagamentos na Casa Contemporânea (SP).
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