Mês: agosto 2021
Valteir Vaz
Valteir Vaz é formado em Letras pelo Centro Universitário Fundação Santo André, mestre em Teoria Literária e Literatura Com-parada (USP) e doutor em Literatura e Cultura Russa (USP). É professor na área de Língua Portuguesa, Literatura, Redação e Metodologia Científica no Centro Estadual de Educação TecnológicaPaula Souza (ETEC e FATEC). É professor colaborador do programa de pós-graduação em Literatura e Cultura Russa (LETRA/USP).
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Arlete Cavaliere
Arlete Cavaliere é ensaísta, tradutora e professora titular de Teatro, Arte e Cultura Russa no curso de graduação e pós-graduação do Departamento de Letras Orientais (FFLCH) da Universidade de São Paulo. É mestre e doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada e livre-docente pela USP, com pesquisas sobre a prosa e o teatro de Gógol e a estética teatral do vanguardista Meyerhold. Entre 2002 e 2004 atuou como professora-leitora do Brasil na Universidade Estatal de Moscou Lomonóssov (MGU). Organizou com colegas docentes da USP publicações coletivas, como a revista Caderno de Literatura e Cultura Russa (Ateliê Editorial, 2004 e 2008) e os livros Tipologia do simbolismo nas culturas russa e ocidental (Humanistas, 2005) e Teatro russo: literatura e espetáculo (Ateliê Editorial, 2011). É autora de Teatro russo: percurso para um estudo da paródia e do grotesco (Humanistas, 2009). Também publicou diversas traduções, entre elas: O nariz & A terrível vingança, de Nikolai Gógol (Edusp, 1990), com o ensaio “A magia das máscaras”; O inspetor geral de Gógol/Meyerhold: um espetáculo síntese (Perspectiva, 1996), com ensaio crítico sobre a poética de Meyerhold; Ivánov, de Anton Tchékhov (Edusp, 1998, cotradutora, finalista Jabuti de tradução); Teatro completo, de Nikolai Gógol (Editora 34, 2009, também organizadora); Mistério-bufo, de Vladímir Maiakóvski (Ed. 34, 2012, com ensaio); e Dostoiévski-trip, de Vladímir Sorókin (Ed. 34, 2014, com ensaio). Escreveu o texto de apresentação de Clássicos do conto russo (Ed. 34, 2015) e participou da Nova antologia do conto russo (1792–1998) (Ed. 34, 2011, org. Bruno Barreto Gomide). É ainda organizadora e prefaciadora da Antologia do humor russo (1823–2014) (Editora 34, 2018).
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Valéri Sájin
Valéri Nikoláievitch Sájin, nascido em 1946 em Leningrado, é crítico literário, autor de livros e artigos sobre literatura e cultura russa dos séculos XVIII ao XX. Membro da União dos Escritores de São Petersburgo desde 1994. Enquanto estudava na escola da juventude operária, trabalhou, entre 1961 e 1964, como serralheiro ferramenteiro numa fábrica de equipamentos radio-técnicos. A partir de 1964 cursou a Faculdade de Língua e Literatura Russa do Instituto Pedagógico Estatal de Leningrado A. I. Herzen, finalizada em 1968. Entre 1968 e 1992 (com intervalo para o serviço militar de 1969 a 1970) foi colaborador científico do Departamento de Manuscritos da Biblioteca Pública Estatal M. E. Saltykóv-Schedrin (atual Biblioteca Nacional da Rússia). De 1998 a 2001 foi coeditor da revista Trimestre da cultura e filologia russa. É autor dos livros: Livros de verdade amarga (Moscou, ed. Kniga, 1989); Força do destino. Uma crônica documento do ano 1861 (São Petersburgo, Aleteia, 2010). Organizou as primeiras Obras completas de Daniil Kharms em seis tomos (São Petersburgo, Akademítcheskii Proiekt, 1997-2001) e várias coletâneas de suas obras; uma coletânea de poemas de B. Ch. Okudjava (série Biblioteca do Poeta, São Petersburgo, Akademítcheskii Proiekt, 2001); as Obras completas de I. S. Barkóv (série Biblioteca do Poeta, São Petersburgo, Akademítcheskii Proiekt, 2004); a coletânea das obras de L. S. Lipávski Estudo do horror (Moscou, Ad Marginem, 2005); Diário de L. V. Chapórina em dois tomos (Moscou, Nóvoie Literatúrnoie Obozriénie, 2012); e em parceria com A.L. Dmitrenko o livro Daniil Kharms pelo olhar de seus contemporâneos: Reminiscências. Diários. Cartas (São Petersburgo, Vita Nova, 2019).
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Fabiola Notari
Artista visual e pesquisadora. Doutora em Literatura e Cultura Russa no Departamento de Letras Orientais (FFLCH/USP) com a pesquisa A recepção de Serguei M. Eisenstein no Brasil e mestre em Poéticas Visuais pela Faculdade Santa Marcelina (FASM/ASM). Lecionou História da Fotografia e Fotomontagem no curso superior de Fotografia no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Coordena o Grupo de Estudos Livros de artista, livros-objetos: entre vestígios e apagamentos na Casa Contemporânea (SP).
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Fernando Vilela
Fernando Vilela é artista plástico, ilustrador, designer gráfico e educador. Ilustrou diversos livros, tais como: Lampião e Lancelote (Cosac Naify, 2006), A toalha vermelha (Brinque Book, 2007) e Le Chemin (Éditions Autrement – França, 2007), todos também de sua autoria. Em 2007, recebeu o prêmio Jabuti nas categorias Livro Infantil e Ilustração e menção honrosa na categoria Novos Horizontes do Prêmio Jovem de Bolonha (Bologna Ragazzi Award, 2007), ambos com Lampião e Lancelote. Como artista plástico, desenvolve trabalhos em gravura, escultura e instalação, tendo realizado exposições no Brasil e no exterior.
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Karina Aoki
Karina Aoki é formada em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP. Atuou como diretora de arte e coordenadora de estúdio da São Paulo Criação – Rafic Farah durante oito anos, atendendo clientes como Mitsubishi Motors do Brasil, Fundação Roberto Marinho, Fast Shop, Casa do Saber, Escola da Cidade, Museu de Arte Brasileira da FAAP, restaurantes Arabia, Spot e Ritz, marcas de moda Maria Bonita, Mandi, Lucy in the Sky e Brooksfield Donna, cinema HSBC/Belas Artes, e o designer Carlos Motta. Foi também editora de arte da revista Casa Vogue (Edições Globo Condé Nast) por seis anos e supervisora de arte do departamento de literatura da editora FTD Educação, sendo responsável por cerca de 70 títulos. Atualmente desenvolve projetos independentes nas áreas de identidade visual, embalagem, expografia e editorial.
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Fabio Flaks
Fabio Flaks é artista plástico e mestre em Poéticas Visuais pelo Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicação e Artes (USP, 2009). Realizou diversas exposições coletivas e individuais, como no Paço das Artes (São Paulo, 2015), Feira Internacional de Arte Contemporânea ARCO (Solo Project, Madri, 2014), Galeria Pilar (São Paulo, 2013), Centro Universitário Maria Antonia (São Paulo, 2010), Galeria Virgilio (São Paulo, 2006), Galeria Vicente Rego Monteiro da Fundação Joaquim Nabuco (Recife, 2004), Centro Cultural São Paulo (2003) e Museu de Arte de Ribeirão Preto (2003).
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“Os sonhos teus vão acabar contigo”: prosa, poesia, teatro
Fido Nesti
Fido Nesti nasceu em São Paulo em 1971. Começou a desenhar bem cedo, primeiramente sobre as paredes do seu quarto, com total consentimento dos pais, ambos artistas. No fim dos anos 80 trabalhou como ilustrador em um estúdio de animação. Decidiu seguir carreira solo e, desde então, ilustrou vários livros e colaborou em publicações como The New Yorker e Folha de S.Paulo – além de produzir HQs.
Ilustrou Os Lusíadas em Quadrinhos (Peirópolis, 2006), A Máquina de Goldberg (Quadrinhos na Cia, 2012) e uma adaptação de 1984, de George Orwell (Quadrinhos na Cia, 2020), traduzida para várias línguas.
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Serguei Dovlátov
“O escritor russo Serguei Dovlátov (1941–1990), filho de um judeu e de uma armênia, nasceu na época da Segunda Guerra Mundial em Ufá (Bachkiria), passou a maior parte de sua vida em Leningrado/Petersburgo e, em 1978, emigrou para os EUA; viveu seus últimos anos em Nova Iorque, onde morreu, antes de completar 50 anos.
Na União Soviética ele pertenceu à chamada contracultura, à cultura dissidente, e praticamente não foi publicado. Nos EUA lançou doze livros, foi o redator-chefe do jornal O novo americano e colaborou na rádio Svoboda. Seus contos eram publicados na revista New Yorker, seus livros foram traduzidos para o inglês, coreano, japonês e outras línguas. Depois de sua morte, tornou-se na Rússia um dos autores mais queridos e publicados da segunda metade do século 20.
Os gêneros principais de Dovlátov são os contos, normalmente reunidos por temática (O compromisso, 1981; A zona, 1982; A mala, 1986), e novelas curtas (A estrangeira, 1986; A filial, 1990). Ele dá continuidade à prosa russa (Púchkin, Tchékhov) e americana (Ernest Hemingway, Sherwood Anderson), tirando de histórias corriqueiras o seu enredo, organizado quase como um poema.
O princípio de Gógol do ‘riso entre lágrimas’ se converte em Dovlátov num ‘sorriso amargo’ diante da vida como ela é, de uma existência imperfeita. […]”
Ígor Sukhikh (Parque Cultural, Kalinka, 2016)
“Ler Dovlátov é algo leve. Ele como que não reivindica atenção, não insiste em suas conclusões ou observações sobre a natureza humana, não as impõe ao leitor. Eu devoro seus livros em três ou quatro horas de leitura ininterrupta: justamente porque é difícil escapar de seu tom despojado. Ao ler seus contos e novelas, invariavelmente nos sentimos gratos pela ausência de pretensão, pelo olhar ponderado sobre as coisas…”
Joseph Brodsky
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Tatiana Larkina
Nascida em Moscou, Tatiana Larkina é tradutora, professora de língua russa e mestre pelo Programa de Literatura e Cultura Russa da USP com um estudo sobre Anton Tchékhov. Entre suas traduções, destacam-se: A paixão pelos livros (org. Julio Silveira e Martha Ribas, Casa da Palavra, 2004), com o texto «Minhas bibliotecas», de Varlam Chalámov; O Silvano (Globo, 2005), de Anton Tchékhov; O que é bom, o que é ruim (Hedra, 2012), com Jorge Sallum, de Vladímir Maiakóvski; A revolução das mulheres (org. Graziela Schneider, Boitempo, 2017), com o ensaio «O movimento feminista e a relações do partido com ele», de Anna Kalmánovitch; e Piquenique na estrada, de Arkádi e Boris Strugátski (Aleph, 2017).
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Bobók e Meia carta de «um sujeito»