Yulia Mikaelyan nasceu em Moscou. Fez graduação em Letras na Universidade Estatal de Moscou Lomonóssov e doutorado sobre Serguei Dovlátov no Programa em Literatura e Cultura Russa da Universidade de São Paulo. É professora da Universidade MGIMO de Moscou. Entre 2012 e 2014, ministrou aulas de língua russa na Universidade de São Paulo. Cotraduziu com Mário Ramos os contos “Um dia humano”, de A. Aviértchenko, “Cartas de Tula”, de B. Pasternak, “Na rua e em casa”, de S. Dovlátov, para a Nova antologia do conto russo (1792–1998) (Editora 34, 2011). Traduziu o ensaio “Quem deve aprender a escrever com quem, as crianças camponesas conosco ou nós com as crianças camponesas?“, de L. Tolstói, para a Antologia do pensamento crítico russo (Editora 34, 2013); os contos “A janela” e “Discurso de jubileu“, de V. Goliávkin, e “O coronel diz que eu a amo“, de S. Dovlátov, para a Antologia do humor russo (Editora 34, 2018). Na Kalinka traduziu, do mesmo autor, Parque Cultural (com seu prefácio), O ofício e O compromisso (os dois últimos em parceria com Daniela Mountian).
Lançamento “Os itálicos são meus”
Chega ao Brasil uma das melhores obras produzidas pela emigração russa que traz à tona momentos decisivos da história e da cultura pelo olhar arguto de Nina Berbérova (1901–1993). Um livro que vai interessar não apenas a quem quer conhecer novos aspectos da literatura russa, mas a todos que buscam, através do universo de uma figura profundamente vinculada à vida, compreender um pouco mais de si e da realidade em redor.